Pesquisar este blog

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Economista e financista, o interesse da carioca Alexandra Almawi pelas finanças começou na faculdade, quando montou duas empresas juniores e coordenou projetos de análises econômicas e financeiras para quem batia à porta da universidade. "Eu tinha 19 anos e me envolvi em dois projetos. Isso foi ótimo como experiência. Hoje, sei lidar com situações de risco. Não me intimido fácil." Esse foi só o início. Mesmo sendo jovem, Alexandra construiu uma sólida formação dentro e fora do mercado de trabalho. A executiva, que nunca parou de se reciclar, tendo feito mais de dez cursos e especializações, além de duas universidades — graduação e mestrado —, já se prepara para iniciar o doutorado. "O segrego para sobreviver em um mercado como esse é se reciclar o tempo todo. Outra dica é não carregar dúvidas. Sempre penso em como resolver e ser prática diante dos obstáculos que aparecem", diz Alexandra.
Toda a sua trajetória profissional esteve relacionada à estruturação de serviços e produtos ligados à área financeira e de gestão de recursos. Desde seu primeiro estágio, na Associação Nacional dos Bancos de Investimento, Alexandra se enfronhou por esse segmento e não saiu mais. Lá, ajudou a estruturar o ranking das gestoras de recursos do mercado nacional. Um ano depois, pulou para a controladoria do BNY Mellon, com a incumbência de apontar os erros cometidos pelos clientes da instituição, incluindo os grandes fundos de investimentos. Conforme se apropriava dos temas e ganhava moral, a financista foi galgando outros postos e áreas da Mellon e virou, em 2008, a gerente responsável pela estruturação de produtos para os gestores na área comercial.
Como a vitrine de exposição de seu trabalho era grande, passou a ser cortejada por outras empresas e acabou, em maio de 2010, sendo fisgada pela Lerosa Investimentos, onde está até hoje. "Não participo da gestão, mas sim da modelagem do produto e da definição do perfil do cliente e no aconselhamento sobre em que ele deve investir." Quando entrou na Lerosa, Alexandra lembra que a presença feminina tanto dentro da corretora quanto no mercado financeiro como um todo ainda era insignificante. Hoje, as mulheres já representam metade dessa carteira tanto em números absolutos quanto em volume financeiro. "Nos últimos dez anos, a entrada da mulher no mundo das finanças evoluiu muito e, ao que tudo indica, deve avançar ainda mais."

Fonte: Você S/A

Nenhum comentário:

Postar um comentário